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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Basta sonhar!!

Basta sonhar!!
Os desejos de uma vida feliz eram um belo desafio no estreito sobrado. Até que o entusiasmo tomou conta do casal e a reforma rendeu algo melhor do que se imaginava. Projeto do Studio ML.


Cobertura: no terceiro andar da casa, o deque de cumaru, da Gasômetro Muller, acomoda sofás da Pátio Brasil, almofadas e tina Regatta Casa, com toalhas Zara Home. Garden seat amarelo da L’Oeil, lata da Micasa. (Foto: Gui Morelli)

Ela é pé no chão. Ele, cabeça nas estrelas. Mas o equilíbrio perfeito mora ali, no movimentado bairro Vila Nova Conceição, em São Paulo. Essa história começa pelos sonhos do economistaFabiano Rodrigues Ribeiro, de 31 anos: morar em uma casa abraçada por um jardim, com piscina, horta e espaço para receber os amigos. Era assim que ele havia crescido feliz, nos Estados Unidos, com a família. Só havia um porém: a namorada, a advogada Stella Ancona Lopes, de 30 anos, planejava o contrário. Não imaginava a vida em outro lugar que não um apartamento. Quando decidiram morar juntos, há dois anos, veio o dilema. Ela era categórica ao passar em frente às opções. “Essa casa é de revista, muito grande. Não dá!”, lembra, rindo.




Ao ar livre: a cobertura tem piscina com hidromassagem revestida de microcimento com borda infinita de vidro, feita pela Sultanum. Ao redor, seixos pretos da Palimanan e lavandas (Foto: Gui Morelli)

Na época, Fabiano foi insistente nas buscas. Depois de um bom tempo, encontraram o sobrado de dois andares, com sala de estar no térreo, em um retângulo de 100 m², e área íntima, em 75 m², acima das escadas. O único defeito era a parede geminada com o vizinho, cujo descolamento rendeu uma obra tumultuada de 15 meses, comandada pela arquiteta Paula Leonardo, do Studio ML.2.




Horta: Orégano é uma das espécies plantadas em tachos de madeira impermeabilizados, garimpo encontrado na Ceagesp | Ornamento: o sapo de cerâmica, presente da mãe do morador, mostra o clima de descontração no terraço (Foto: Gui Morelli)

No mais, seria apenas uma reforma. O térreo, onde já havia cozinha, sala de estar, sala de almoço e espaço gourmet integrados, teve a decoração renovada com base cinza e parede de tijolinhos. “Guiei o projeto pela cultura prática americana, característica forte de Fabiano, e criei a base neutra, com cores”, conta a arquiteta. No local, ele e Stella cozinham, fazem pizza, churrasco e se revezam no karaokê com os amigos. Faltava um jardim. A solução, da paisagista Bia Abreu, foi revestir as paredes com plantas, que o casal avista da cama, no andar de cima. “Queríamos a sensação de não estar em São Paulo”, diz Fabiano. Na área íntima, pouca obra. O closet foi ampliado e o quarto do casal ganhou espaço com a eliminação da varanda.




Quarto de casal: cabeceira de camurça, roupa de cama e almofadas da Lider Interiores. Na parede, fotografia de Eduardo Pozela, da Galeria Coletivo, e luminária Cristiana Bertolucci | Miniatura: o Mao é presente da mãe do morador, trazido da China (Foto: Gui Morelli)

A repaginação acabaria aí. No entanto, o morador imaginava um terceiro pavimento, com piscina, horta e jardim. A namorada não acreditava, mas, depois de muito bater o pé, Fabiano conseguiu. Arquiteta e paisagista encararam o desafio, e o terraço na cobertura virou a cereja do bolo. “É o lugar em que recebemos amigos, tomamos café aos domingos, e onde vemos filmes a céu aberto”, conta o economista. Há ainda um tanque artesanal, cercado de lavandas, para refrescar as manhãs de sol. “Conseguimos inserir uma horta e até a grama que ele tanto queria”, diz Bia. Uma prova de que Stella tem muito a ganhar, se apoiar os desejos mirabolantes de Fabiano.




Cozinha | Em estilo americano, tem banquetas Tatu, da A Lot Of, bowl Benedixt e pendentes da Micasa, sobre a ilha. O piso de tecnocimento reveste todo o espaço. Tapete da Zara Home (Foto: Gui Morelli)



Espaço gourmet: o jardim vertical, criado pela paisagista Bia Abreu, mistura em faixas diagonais columeias, samambaias e peperômias, pontuadas por orquídeas. Cadeiras e mesa de ferro da Liberal Marini, bowl da Benedixt | Hall de entrada: os moradores Fabiano e Stella estão sempre de bikes a postos, para andar pelo bairro. No canteiro, bambu negro com forrações de barba-de-serpente (Foto: Gui Morelli)



Quarto de casal: Cabeceira de camurça, roupa de cama e almofadas da Lider Interiores. Na parede, fotografia de Eduardo Pozela, da Galeria Coletivo, e luminária Cristiana Bertolucci (Foto: Gui Morelli)


Hall de entrada | Os moradores Fabiano e Stella estão
sempre de bikes a postos, para andar pelo bairro.
Nocanteiro, bambu negro com forrações de
barba-de-serpente (Foto: Gui Morelli)


“Só na nossa casa tem”
“A vista do jardim vertical, que temos da nossa cama. Acordar com essa visão do verde é sem igual. Quando planejávamos a casa, queríamos essa sensação: começar o dia sem saber que estávamos na cidade”, diz Stella. | “Uma riqueza única para nós é subir as escadas e colher parte do almoço. Na nossa horta tem manjericão, alecrim, cebolinha, salsa, erva-cidreira... O próximo passo é o tomate”, planeja a moradora. | “Temos um ‘Sunday morning’ maravilhoso. Um dos cantos do terraço guarda a sombra de uma árvore, onde lemos nos domingos de manhã. Sentimos saudade de lá quando viajamos”, conta Fabiano.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Perfeita Casa na Serra!!!

Casa na serra aposta em madeira e vidro 

para aproveitar o verde!!!

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Madeira, vidro e verde desenham esta casa na 

serra fluminense, assinada pelo

 arquiteto Cadas Abranches.

 Se tem uma coisa que sou apaixonada, é esses dois elementos, madeira e vidro, e quando utilizados juntos, fica um luxo só!!!

ENCANTADA

 

O terreno de aproximadamente 180 mil m² é quase todo uma floresta preservada, com direito a várias espécies de vegetação nativa, típicas da serra fluminense. Foi ali, entre quaresmeiras, ipês e aroeiras, que a família carioca, já dona de um refúgio na praia e uma fazenda no pantanal, resolveu instalar sua casa de campo. Instalar, sim, porque logo na primeira conversa que tiveram com o arquiteto Cadas Abranches, autor do projeto, pediram que fosse mexido minimamente nos contornos e topografia do lugar, só suavizando os aclives para tornar a circulação, entre os pavilhões social, de lazer e de hóspedes, o mais natural possível. “Eles são extremamente ligados à estética e, de cara, definiram que a madeira e o vidro iriam ser os padrões predominantes. Com tanto verde lá fora, o interior das casas dialoga o tempo todo com o entorno, desenhando ambientes amplos e abertos, mas que conseguem o acolhimento que a região pede”, conta o arquiteto.

 

Estetas por natureza e experts quando o assunto é conforto, os proprietários definiram com clareza o uso do espaço: a casa na serra seria o grande ponto de encontro da família e, por causa da proximidade com o Rio, poderá virar o pouso perfeito para estadas mais longas quando, em breve, a rotina de trabalho do casal se tornar menos demandante. “Como eles têm ideia de passar boas temporadas na serra, não abriram mão de nenhum conforto. A marcenaria foi planejada em detalhes e há uma área social generosa para receber os amigos”, afirma Cadas, que dividiu a ocupação do terreno em três construções diferentes. “A principal se limita à área social e à suíte dos proprietários, além de dois quartos de hóspedes e uma biblioteca, que pode funcionar como escritório no futuro. A parte dos filhos é independente. Por último há o pavilhão de lazer, posicionado um pouco mais embaixo, à beira da piscina. Existe uma visível harmonia de formas e matérias-primas. Juntas, elas se completam”, revela.
Na sala de estar da casa principal, a sofisticação vem da estrutura minimalista, com pé-direito duplo e a escada de linhas retas, que se destaca como uma escultura concreta moldada em peroba-do-campo e vidro. “O grande diferencial do projeto é essa sensação permanente, seja no interior, seja na parte externa, de estar no meio da mata, como em um mirante. E o investimento no conforto, em cada detalhe, remete a um convívio relaxante e aconchegante. Existe aqui um refúgio dos mais sofisticados, mas que não perdeu a essência de uma simples casa de campo”, conta o arquiteto, que montou a circulação superior na forma de uma passarela, aberta, que liga a suíte do casal, de um lado, aos dois quartos de hóspedes, do outro. “Na verdade, todo o projeto tenta interferir minimamente na paisagem. Quem entra tem imediatamente a certeza de que está em um ponto privilegiado e preservado do planeta. E a cidade grande fica lá embaixo...”, completa ele.

 

 

 

 


 


Bom dia!!

Jéssyka Prata!!!

quarta-feira, 21 de maio de 2014

O Brasil perde Lelé!!!

O Brasil perde Lelé,
 o arquiteto que uniu arte e tecnologia 
 o construtor!!



Considerado por Lúcio Costa um dos três mais importantes nomes da Arquitetura Modernista Brasileira, “o arquiteto onde a arte e tecnologia se encontram e se entrosam – o construtor”, na manhã de hoje (21/05), em Salvador, o arquiteto João Filgueiras Lima, o Lelé. Ele foi responsável por obras que transformaram a forma como o Brasil olhava sua Arquitetura. Desde o trabalho na construção de Brasília, passando pela criação da Fábrica de Escolas do Rio de Janeiro e do Centros Integrados de Educação Pública no Rio de Janeiro (ambos em parceria com Darcy Ribeiro) pela Fábrica de EquipamentosComunitários em Salvador até o desenvolvimento do Centro de Tecnologia da Rede SARAH de Hospitais, ele soube como ninguém unir técnica e arte, função e sensibilidade.

Lelé estava há longo tempo enfermo em decorrência de um câncer. Seu corpo será velado na Igreja do Centro Administrativo da Bahia, das 7h às 12h, e depois transladado para Brasília, onde ocorrerá o sepultamento, na ala de pioneiros do Cemitério Campo da Esperança. Natural do Rio de Janeiro, tinha 82 anos. O arquiteto deixa três filhas e três netos.


Para Haroldo Pinheiro, presidente do Conselho, “a morte de Lelé significa a perda de um profissional de extrema solidariedade, comprometido com a dimensão ética da arquitetura, que colocou seu domínio completo da arte de projetar e construir a serviço sobretudo de obras públicas em programas sociais. Por falta de uma cultura arquitetônica maior, o País talvez não tenha conhecimento exato dos méritos dele, do quanto ficamos empobrecidos culturalmente nesse momento. E justamente quando a sociedade exige cidades com espaços e equipamentos coletivos de boa qualidade, frutos de propostas criativas, uso com sabedoria da tecnologia e economicidade. Além disso, do ponto de vista pessoal, perco meu mestre e amigo, pois com ele trabalhei de estudante até agora”.

O arquiteto brasileiro será um dos homenageados da 14a. Bienal de Arquitetura de Veneza, que começa no dia 7 de junho. Sob o título “Fundamentais”, a Bienal se propõe a apresentar como as arquiteturas nacionais absorveram a modernidade e como eventualmente a mantiveram. Lelé será apresentado como uma espécie de ponte entre os arroubos formalistas da primeira fase do modernismo no país e o uso desse repertório em obras mais funcionais. 






COMEÇO DE CARREIRA – Carioca do subúrbio, ex-aluno da Escola Militar, depois músico boêmio e, finalmente, arquiteto e urbanista, Lelé ganhou esse apelido ainda criança, jogando futebol, por conta de um jogador do Vasco, meia-direita, posição preferida do arquiteto. Formou-se na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1955. Dois anos depois, aos 25, estava em Brasília, meio que empurrado pelos seus colegas de trabalho, que não viam grandes benefícios em abandonar a Cidade Maravilhosa para construir uma cidade no meio do Cerrado.



Candango legítimo, meteu-se em todas as etapas da construção: projetos, fundações, instalações elétricas, cálculos. Ouviu de Oscar Niemeyer, autor da cidade: “você vai resolvendo as coisas lá”. Repetiu a experiência e a parceria com Oscar na Universidade de Brasília, em 1962. Foi nessa época que conheceu Lucio Costa, quando ia ao Rio de Janeiro mostrar os projetos para a Colina, área residencial para os professores.



Foi nessa segunda oportunidade que ele desenvolveu técnicas de construções pré-fabricadas, algo ainda novo no Brasil, à época. “Era necessário tomar um conhecimento maior do problema técnico da obra. Então Darcy Ribeiro arranjou uma viagem para os países do Leste Europeu para que eu pudesse me especializar”, contou. “Não é que eu tenha vocação para ser construtor, mas acho que fui lançado nessa linha de trabalho”, dizia Lelé.



O sonho de fazer uma grande universidade com uma técnica inédita foi interrompida pelo golpe militar de 1964. Deixou a docência na demissão coletiva na UnB, mas logo depois recebeu de Oscar Niemeyer a tarefa de projetar o Hospital de Taguatinga, o primeiro projeto hospitalar de muitos que se seguiriam na carreira de Lelé. A partir daí, investiu cada vez mais nas suas pesquisas inovadoras, para hospitais e outros equipamentos públicos.



AMIGOS – Em seu livro autobiográfico, “Registro de uma Vivência”, Lúcio Costa menciona Lelé como um dos membros de tríade emblemática da arquitetura modernista brasileira, completada por ele próprio e por Niemeyer. Nas suas palavras: 



“Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares, arquiteto artista: domínio da plástica, dos espaços e dos voos estruturais, sem esquecer o gesto singelo — o criador. João da Gama Filgueiras Lima, o arquiteto onde arte e tecnologia se encontram e se entrosam — o construtor. E eu, Lucio Marçal Ferreira Ribeiro de Lima e Costa — tendo um pouco de uma coisa e de outra, sinto-me bem no convívio de ambos, de modo que formamos, cada qual para o seu lado, uma boa trinca: é que sou, apesar de tudo, o vínculo entre o nosso passado, o lastro — a tradição.”



Essa admiração por Lelé era acompanhada por Oscar Niemeyer. “Grande mestre da Arquitetura, mas tão humano e modesto que ainda encontra tempo para ver os amigos, bater papo, tocar seus sambas, pois, como eu, deve saber que tudo isso é muito mais importante que a Arquitetura”.



PRÊMIOS E HOMENAGENS – A contribuição à Arquitetura foi reconhecida por meio de diversos prêmios e homenagens. Uma das mais importantes foi a conquista da Medalha de Ouro da Federação Pan-Americana de Associações de Arquitetos (FPAA). A mais importante premiação de arquitetura das Américas, foi entregue ao arquiteto carioca durante o XXIV Congresso Pan-Americano de Arquitetos, em 2012.



Em 2001, já recebera o Grande Prêmio Latino-Americano na 9ª Bienal Internacional de Arquitetura e por duas vezes o Prêmio da Bienal Ibero-Aamericana de Arquitetura e Engenharia (em 1998 e 2002). No ano passado, foi um dos vencedores do Prêmio Jabuti com o livro “Arquitetura: Uma Experiência na Área da Saúde” (Ed. Romano Guerra)






terça-feira, 20 de maio de 2014

Architizer A+ Awards 2014



Os premiados do Architizer A+ Awards 2014

Há um brasileiro entre os mais votados pelo público. Conheça este e outros projetos eleitos

 

Saiu dia 2 de abril, a lista dos vencedores do maior prêmio de arquitetura do mundo, o Architizer A+ Awards. Casa e Jardim já havia mostrado alguns dos finalistas, entre eles três brasileiros. Um dos projetos vencedores, inclusive, é nacional. O MAR, Museu de Arte do Rio, do escritório Bernardes Jacobsen Arquitetura, foi o mais votado pelo público entre os Museus. Os concorrentes também podiam ser escolhidos pelo júri, composto por 300 profissionais do meio. No total, são 60 categorias, que juntas mostram o melhor do ano em arquitetura, decoração e design. 

Seja pelo voto popular ou técnico, escolhemos alguns projetos vencedores que chamaram a nossa atenção. Há um condomínio espelhado, uma torre contorcida em Dubai e um hotel feito especialmente para apreciar a aurora boreal. Conheça:

 (Foto: Divulgação/Architizer)

MAR, Museu de Arte do Rio

O único projeto brasileiro do Architizer A+ Awards é do escritório Bernardes Jacobsen. A construção foi criada especialmente para o novo museu do Rio de Janeiro, financiado pelos governos municipal, estadual e federal e pela Fundação Roberto Marinho. O desafio foi unir três prédios preexistentes, de estilos diferentes: o palácio Dom João, de 1910, o antigo terminal de ônibus e o Hospital da Polícia Civil. Para unificá-los, os arquitetos criaram uma passarela suspensa e um teto em forma de ondas. Ganhou no voto popular da categoria Museus.

 

 (Foto: Divulgação/Architizer)

 Trevox Apartments

 Foi o mais votado pelo público na categoria prédio residencial pequeno. É um projeto da CRAFT Arquitectos, escritório mexicano. Eles transformaram uma casa dos anos 1960 em um complexo com seis apartamentos. O destaque é para a fachada, que funciona como uma segunda pele para o edifício já existente. O material é bronze, que reflete como um espelho. O objetivo era criar um mistério sobre o tamanho verdadeiro da construção e integrá-la com o ambiente.

 

 (Foto: Divulgação/Architizer)

 Cayan Tower

Mais uma torre grandiosa de Dubai. O projeto é do escritório SOM, com filiais em vários países. São 75 andares e cerca de 110 mil m² de área útil. A forma de espiral proporciona vistas para todos os moradores. O desenho parece ter agradado ao público, que o elegeu na categoria Prédio Residencial Grande.

 (Foto: Divulgação/Architizer)

Ion Luxury Adventure Hotel

Em um local cercado por maravilhas naturais, onde geleiras ficam lado a lado de fontes de águas quentes e a aurora boreal encanta turistas de todo o mundo, fica este hotel de luxo, projeto do escritório americano Minarc. A ideia foi deixar os ambientes internos o mais integrados possível do externo. Ganhou o prêmio do júri na categoria Hotéis e Resorts.

  (Foto: Divulgação/Architizer)

 Two Hulls House

As casas suspensas em direção ao mar impressionaram o público na categoria Casa Grande. O projeto do escritório canadense MacKay-Lyons Sweetapple Architects fica na costa gelada da Nova Escócia. A ideia era criar áreas externas protegidas, entre e debaixo das duas estruturas. Elas são divididas entre pavilhão de dia e de noite: um abriga a área social e o outro os quartos.

 OS BRASILEIROS SELECIONADOS:

Com o cenário da serra de Petrópolis, esta incrível casa de Itaipava, no Rio de Janeiro, concorre a melhor casa de tamanho grade do mundo (Foto: Divulgação/Architizer A+ Awards)
Com o cenário da serra de Petrópolis, esta incrível casa de Itaipava, no Rio de Janeiro, concorre a melhor casa de tamanho grade do mundo (Foto: Divulgação/Architizer A+ Awards)

Uma casa que parece flutuar na piscina Califórnia, um refúgio no campo cercado pelas montanhas de Petrópolis, no Rio de Janeiro, e uma construção com partes subterrânea e flutuante, na Holanda. Essas são algumas das melhores construções do último ano, de acordo com o Architizer A+ Awards, o maior prêmio de arquitetura do mundo, com 60 categorias e júri formado por 200 profissionais da área. Foram escolhidos cinco finalistas em cada grupo, que agora podem ser escolhidos pelo público até 21 de março. O Brasil concorre com três projetos, então não deixe de votar.
O escritório Brasil Arquitetura é finalista na categoria Teatro Cultural e Centro de Artes, com a Praça das Artes, em São Paulo. Já o MAR, Museu de Arte do Rio, concorre como Museu. A autoria é do escritório Bernardes Arquitetura. Na categoria Casa Grande, destaca-se o projeto em Itaipava, com a serra de Petrópolis como cenário. Batizada de JN House, leva a assinatura do escritório Bernardes + Jacobsen Arquitetura.
Entre os projetos internacionais que mais impressionam, está a Equator Tower, em Kuala Lumpur, na Malásia, que concorre na categoria Tecnologia. O prédio conta com uma fachada extra, que pode ser ativada para proteger os escritórios nos dias de sol forte. Há também projetos que já mostramos com mais detalhes em Casa e Jardim, como a Tricyle House, que concorre em Mobilidade, e o Prahran Hotel, com seu bar construído com tubulações de concreto, em Bar e Casa e Noturna. Inspire-se com as lindas imagens pelo mundo:

O MAR, Museu de Arte do Rio, foi escolhido por um juri de 200 profissionais, como um dos melhores museus do último ano (Foto: Divulgação/Architizer A+ Awards)
O MAR, Museu de Arte do Rio, foi escolhido por um juri de 200 profissionais, como um dos melhores museus do último ano (Foto: Divulgação/Architizer A+ Awards)

A Villa Kogelhof, na Holanda, é metade flutuante e metade subterrânea. Projeto impressionante que também concorre com a casa de Itaipava (Foto: Divulgação/Architizer A+ Awards)
A Villa Kogelhof, na Holanda, é metade flutuante e metade subterrânea. Projeto impressionante que também concorre com a casa de Itaipava (Foto: Divulgação/Architizer A+ Awards)

Esta incrível casa na Califórnia, Estados Unidos, compete diretamente com o projeto de Itaipava. Qual você gosta mais? (Foto: Divulgação/Architizer A+ Awards)
Esta incrível casa na Califórnia, Estados Unidos, compete diretamente com o projeto de Itaipava. Qual você gosta mais? (Foto: Divulgação/Architizer A+ Awards)

A Equator Tower pode ganhar uma fachada extra nos dias de muito sol. O projeto concorre na categoria Tecnologia (Foto: Divulgação/Architizer A+ Awards)
A Equator Tower pode ganhar uma fachada extra nos dias de muito sol. O projeto concorre na categoria Tecnologia (Foto: Divulgação/Architizer A+ Awards)

A Praça das Artes, em São Paulo, concorre ao prêmio internacional Architizer A+ Awards (Foto: Divulgação/Architizer A+ Awards)
A Praça das Artes, em São Paulo, concorre ao prêmio internacional Architizer A+ Awards (Foto: Divulgação/Architizer A+ Awards)

Hotel foi construído com tubulações de concreto na Austrália. Agora é finalista na categoria Bar e Casa Noturna (Foto: Divulgação/Architizer A+ Awards)
Hotel foi construído com tubulações de concreto na Austrália. Agora é finalista na categoria Bar e Casa Noturna (Foto: Divulgação/Architizer A+ Awards)

A Casa Triciclo pode ser levada a qualquer lugar. Indicada na categoria Mobilidade  (Foto: Divulgação/Architizer A+ Awards)
Casa Triciclo pode ser levada a qualquer lugar. Indicada na categoria Mobilidade (Foto: Divulgação/Architizer A+ Awards)


segunda-feira, 19 de maio de 2014

Casa de praia!!

Um novo status para a casa de praia!!

Intervenção deu leveza, ampliou vãos e aberturas...

 Casa Pedro Motta (Foto: Rogério Maranhão / divulgação)

Bom dia... Nossa estou super encantado com esse projeto... ameeei tudo, aliás adoro construções que envolve madeira além da estrutura... 

Quando começou a trabalhar na reforma dessa casa de aproximadamente 600 m² situada na bela Praia de Maria Farinha, em Paulista, no litoral pernambucano, o arquiteto Pedro Motta tinha alguns objetivos em mente. Um deles era aproveitar o que fosse possível da sólida construção existente, que precisava adquirir funcionalidade e conforto para atender às necessidades de seus proprietários. Outra premissa era conferir leveza e amplitude aos ambientes, aproveitando ao máximo as vistas para o mar.

"A construção original possuía quartos a beira-mar com janelas que não favoreciam a visualização do oceano. Além disso, sala de estar e varanda apresentavam vigas, pergolados e jardineiras suspensas de concreto armado que tornavam o ambiente úmido e sem a leveza desejável a uma casa de veraneio", conta Pedro Motta.

Uma das primeiras mudanças foi substituir as tímidas janelas por amplas esquadrias de correr. Outra medida de impacto foi a criação de um terraço em deck de madeira ao longo dos quartos e da sala de estar. A inserção desse elemento criou um espaço intermediário entre o interior e o exterior, favorecendo o aproveitamento da paisagem exuberante pelos usuários.

Casa Pedro Motta (Foto: Rogério Maranhão / divulgação) 

 Na sala de estar e varanda, as peças de concreto armado saíram de cena para a entrada de estruturas metálicas que permitiram vencer grandes vãos e melhorar a utilização dos espaços sociais.

Pedro Motta lembra que, na construção original, havia um pavimento semienterrado sob a sala com mínimas aberturas, resultando em um espaço lúgubre e sem uso. A solução encontrada para esse lugar foi criar aberturas para os dois lados do jardim. Indo mais além, aproveitou-se o espaço para introduzir uma piscina com laterais de vidro, que se prolonga até a parte externa e culmina em um deck de madeira voltado para o mar.

Para a casa em Maria Farinha, mobiliário, revestimentos e tecidos foram escolhidos pelos proprietários levando em conta qualidade, conforto e praticidade. Destaque para algumas peças de design assinado, como a mesa de centro Matriz, de Jader Almeida, fornecida pela Itálica Casa, bem como para o sofá Decameron em couro natural, criado por Marcus Ferreira e comercializado pela Casa Pronta.

Para a sala de jantar buscou-se equilibrar sobriedade e leveza. O ambiente é composto por mesa em madeira maciça (acervo do proprietário), cadeiras Saarinen com capa de couro branco (Casa Pronta) e pendentes Castore Calice, da Artemide, fornecidos pela La Lampe.

Em todos os ambientes da casa, é marcante a presença de obras de arte produzidas por artistas da região. Nas salas de estar e jantar, por exemplo, há trabalhos de Ismael Caldas, Jairo Arcoverde, Francisco Brennand e José Cláudio. Já no mezanino que dá acesso aos quartos, predomina a pintura de Rodolfo Mesquita.

Casa Pedro Motta (Foto: Rogério Maranhão / divulgação) 

Casa Pedro Motta (Foto: Rogério Maranhão / divulgação) 

Casa Pedro Motta (Foto: Rogério Maranhão / divulgação) 

Casa Pedro Motta (Foto: Rogério Maranhão / divulgação) 

Casa Pedro Motta (Foto: Rogério Maranhão / divulgação) 

Casa Pedro Motta (Foto: Rogério Maranhão / divulgação) 

Casa Pedro Motta (Foto: Rogério Maranhão / divulgação) 

Casa Pedro Motta (Foto: Rogério Maranhão / divulgação) 

Casa Pedro Motta (Foto: Rogério Maranhão / divulgação) 

Casa Pedro Motta (Foto: Rogério Maranhão / divulgação) 

Apaixonate.. Uma boa morada!! rsrs

beijos 

Jéssyka Prata

 

 

 


 

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Um cômodo...

A incrível casa de um cômodo!!!

“Menos é mais” dita estilo de vida da família...

 

 


Se viver em uma casa de um cômodo já parece complicado, como conciliar esse ultraminimalismo com uma vida familiar que inclui crianças? A equação parece mais uma piada do que uma ideia razoável.
Pois razoável está muito aquém do resultado obtido por Takaaki e Christina Kawabata na reforma de uma casa antiga em Putnam Valley, NY, que resolveram chamar de lar após se convencerem de que o espaço amplo com o mínimo de objetos não seria uma catástrofe, mas sim a chave para um bom convívio doméstico.

“As visitas ficam chocadas com nosso estilo de vida”, disse Christina. “Somos comparados a monges budistas”, completou Takaaki. Longe disso. Christina é designer e Takaaki é arquiteto sênior da empresa Janson Goldstein, onde desenvolve projetos para marcas como Emporio Armani e Salvatore Ferragamo, além de diversas casas – inclusive a sua própria: foi ele quem criou a morada de 110 m² e 4,5 m de altura, com piso em carvalho escuro, no molde das antigas moradas comunitárias do Japão rural do século 17, e de seu lar quando criança, uma casa de fazenda com apenas um cômodo em Nakajima.  “O aquecimento não era dos melhores”, lembrou. “Enquanto minha mãe cozinhava, minha avó tricotava perto do fogo. Lembro de todos convivendo no mesmo aposento”.

O casal deixou o Brooklyn em busca de espaço extra, mais precisamente um terreno de 10 mil m². E quando se mudaram, jogaram mais da metade de suas coisas fora. “Amamos nossos objetos e tentamos evitar desperdícios”, diz Christina. A sala de jantar é um exemplo. Enxuta, é composta apenas da mesa e dos bancos feitos sob medida, além de duas cadeiras, uma MR da Knoll e uma Tripp Trapp ajustável, da Stokke.

Para separar dois ambientes, molduras de metal envoltas em fios de nylon dividem o espaço. De um lado, o closet e do outro, o quarto das crianças. Tudo que acontece lá é responsabilidade dos pequenos, desde manter os brinquedos em ordem até montar os futons onde dormirão. “É um espaço onde podem fazer bagunça, mas sempre que pegarem um brinquedo, precisam devolvê-lo antes de pegar outro”, contou Kawabata. Disciplina oriental, reforçada pelo mantra informal da família: “Com quantos brinquedos você consegue brincar ao mesmo tempo?”.

Casa Takaaki e Christina Kawabata  (Foto: Bruce Buck / The New York Times ) 

Casa Takaaki e Christina Kawabata  (Foto: Bruce Buck / The New York Times ) 

Casa Takaaki e Christina Kawabata  (Foto: Bruce Buck / The New York Times ) 

Casa Takaaki e Christina Kawabata  (Foto: Bruce Buck / The New York Times ) 

Casa Takaaki e Christina Kawabata  (Foto: Bruce Buck / The New York Times )