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quinta-feira, 26 de junho de 2014

CAUSA E EFEITO


CAUSA E EFEITO



Parece madeira, parece tijolo, parece concreto. Com impressões em alta definição, os novos revestimentos reproduzem cada vez melhor os materiais originais. Praticidade na execução, na manutenção e aspectos sustentáveis convencem os profissionais

 (Foto: Divulgação)


Nunca os revestimentos foram tão democráticos. Ao mesmo tempo que as madeiras, mármores, ladrilhos e outros elementos naturais mantêm seu público fiel, a cada ano surgem mais alternativas para cobrir superfícies com personalidade e conforto. Apresentados na 12ª edição da ExpoRevestir, a maior feira de revestimentos, metais e louças sanitárias da América Latina, realizada em março, na capital paulista, porcelanatos, pisos vinílicos, laminados e cimentícios surpreenderam arquitetos e designers de interiores. “Os porcelanatos com impressão em HD e veios em relevo estão cada vez mais parecidos com a madeira real”, afirma o arquiteto Marcelo Rosset. Para a paisagista Juliana Freitas, a reprodução de efeitos é muito bem-vinda. “Finalmente estão surgindo opções aos recursos naturais. Chique é ser sustentável”, afirma. O diretor-geral da ExpoRevestir, Lauro Andrade, chama a atenção para os lançamentos com aspecto envelhecido, como os ladrilhos hidráulicos e versões da azulejaria portuguesa, além da presença de placas cada vez maiores, mais finas e igualmente resistentes. Nas fotos a seguir, confira fotos de ambientes com os materiais originais e exemplos de alternativas, lançados na feira.

Efeito cimento queimado


Poroso e suscetível a manchas e trincas, o concreto aparente evoca a poética urbana, o minimalismo e dá ao projeto um aspecto contemporâneo. Funciona bem combinado a peças clássicas e industriais, como neste apartamento, reformado pela arquiteta Vanessa Féres. Para o arquiteto Thiago Passos, um motivo para se considerar o uso das réplicas é a complexidade da execução e da manutenção do original.

 (Foto: Edu Castello)


O que tem de novo

1: Porcelanato Soho Vintage, indicado para pisos, paredes e fachadas, 54 x 54 cm. ViaRosa, R$ 39,90 o m² 
2: Piso Grigio, da Castelatto. Com textura antiderrapante, a peça mede 60 x 60 cm. De Stijl Revestimentos, R$ 149 o m²
3: Porcelanato Chicago Grafite, 83 x 83 cm, da Biancogres. São Jorge Shopping da Construção, R$ 65,71 o m²
4:Tacos de pínus, 7,5 x 22,5 cm. Da Oca Brasil, podem ser paginados como tijolos. Tidelli, R$ 212 o m²


Efeito pedra


Nobre por natureza, o mármore branco confere sofisticação à cozinha do arquiteto Leo Romano. Poroso e oriundo de fontes esgotáveis, hoje pode ser imitado por cerâmicas e porcelanatos com propostas similares, feitos em peças grandes e finas. “Os que imitam pedras permitem a criação de painéis com grandes efeitos”, diz Marcelo Rosset. Para Juliana Freitas, uma vantagem das placas com espessura reduzida é a possibilidade de colocação direta sobre uma superfície que já tenha revestimento, gerando obras com menos entulho. 

 (Foto: Victor Affaro)

O que tem de novo


 
1:Cerâmica Calacata, com impressão em alta definição. Peças de 44 x 44 cm. Via Ápia, R$ 15,70 
2: Porcelanato Travertino Romano, polido com alto brilho, 54 x 54 cm. ViaRosa, R$ 63,60 o m²
3: Porcelanato Linear Marble HD, cor White com textura acetinada, 30 x 90 cm. Portinari, R$ 99,90 o m²
4: Lâminas de pedra Skinner Dakar, 0,60 x 1,20 m. Palimanan, R$ 245 o m²



Efeito tijolo

Descascar uma parede e encontrá-los é sempre uma alegria. No projeto da arquiteta Nicole Finkel, porém, não houve essa possibilidade. Na sala do apartamento, de 45 m2, a profissional contentou seu cliente instalando tijolos de demolição cortados pela metade – o morador fez questão da rusticidade do original. Revestimentos alternativos trazem a sensação nostálgica e cativante desse material.


 (Foto: Edu Castello)


O que tem de novo

 
1:Pastilhas Amêndola Demolição Grigio têm irregularidades na superfície e medem 3,3 x 12 cm, IndusParquet, R$ 477 o m²
2: Cerâmica Brick, modelo Rosso, 6 x 26 cm. Novidade na Mazza Cerâmicas, R$ 159 o m²
3: Revestimento feito de mármore, da linha Brick Marmo, com pedras cortadas em forma de tijolo, 7 x 23 cm. Lepri, R$ 248 o m²
4: Tacos de pínus, 7,5 x 22,5 cm. Da Oca Brasil, podem ser paginados como tijolos. Tidelli, R$ 212 o m² 



Efeito Madeira



O que tem de novo

 
1:Porcelanato Legno Maso, da Biancogres, disponível em dois formatos: 0,26 x 1,06 m e 63 x 63 cm. AC Coelho, R$ 95,90 o m² e R$ 53,90 o m², respectivamente 
2: Porcelanato Barrique, coleção Naturale, da Villagres. Placas de 60 x 60 cm, adequadas para pisos, paredes e bancadas. Recesa, R$ 70 o m² 
3: Piso laminado Vintage, linha Atrative, da Eucafloor. Réguas de 0,22 x 1,35 m, com 8 mm de espessura e encaixe sem cola. Eucatex, R$ 89,90 o m²
4: Porcelanato esmaltado Ecovilla, réguas de 0,20 x 1,20 m, com aspecto pintado e envelhecido. Decortiles, R$ 160 o m² 



Efeito ladrilho

Presentes no piso da cozinha do apartamento, repaginado pelo arquiteto Gustavo Calazans para um jovem estudante, as placas de ladrilho hidráulico, feitas de forma artesanal sob encomenda, ganharam concorrentes industriais. “Conseguimos fazer peças que simulam até as ondulações e sulcos, típicos dos ladrilhos”, diz Sérgio Ruzza, coordenador de design e portfólio da Eliane Revestimentos Cerâmicos, que lançou placas retangulares inspiradas em azulejos portugueses envelhecidos. 


O que tem de novo

 
1:Porcelanato Bistrô com relevo e aspecto de ladrilho hidráulico, 54 x 54 cm. ViaRosa, R$ 53 o m²
2: Cerâmica esmaltada linha Algarve, 30 x 60 cm, da Angelgres. Cassol Centerlar, R$ 17,90 o m² 
3: Porcelanato Blue Memory, 60 x 60 cm, com rejuntes e laterais de aspecto antigo. Decortiles, R$ 81 o m² 
4: Porcelanato Patchwork Português, 44 x 88 cm, com efeito pintado à mão. Eliane Revestimentos Cerâmicos, R$ 94 cada peça 


Efeito especial

Fabricados em prensas especiais e com técnicas avançadas de esmaltagem, revestimentos com ângulos e ranhuras contemplam aspectos táteis, identificados como desejos do consumidor nos centros de pesquisas de algumas marcas. No projeto da arquiteta Tininha Loureiro, placas texturizadas cobrem a parede do living. Em tons neutros, as peças a seguir atingem seu máximo potencial quando aliadas a bons projetos de iluminação. 


O que tem de novo

 
1:Porcelanato Origami, em peças de 80 x 20 cm e diversos tons. Castelatto, R$ 449 o m² 
2: Porcelanato para área interna Couchê Matte. Placas de 30 x 90 cm. Portinari, R$ 89,90 a peça 
3: Porcelanato Trapezio Natural, Placas de 30 x 30 cm. Portobello, R$ 159,90 o m²
4: Cimento Corner, 12,5 x 12,5 cm, com elevação diagonal. Solarium Revestimentos, R$ 360 o m²



segunda-feira, 23 de junho de 2014

Lareiras Modernas!


Lareiras para se aquecer com estilo!



O que há de mais aconchegante que uma lareira nas tardes e noites mais frias? A sala com lareira combina com o campo, a praia e a cidade. Ela é o cenário perfeito para reunir a família e os amigos: em torno do calor, o bate-papo fica mais animado, o vinho ganha um sabor diferente e até um simples cafezinho fica especial.
Mais do que aquecer os ambientes no inverno, lareiras bem-projetadas podem ter forte apelo decorativo. A criatividade e a ousadia resultam na união bem-dosada de estética e conforto. Confira!



 

 Neste apartamento, a lareira é ponto de reunião e meditação. Com a lenha acesa, acontecem saraus e mantras são entoados. O intimismo foi criado ao se aproximar da câmara de fogo uma mesa laqueada de 2,50 m de largura, que também serve de altar. Projeto de Deborah Roig.

 

Lugar perto da lareira não falta nesta sala de estar e receber. Na parede, placas assimétricas de madeira pintadas com tinta automotiva, criam um efeito gráfico, enquanto o frontão de mármore emoldura a abertura. Projeto de Toninho Noronha.

 

A decoração clássica desta sala surgiu após a compra do frontão de mármore carrara estilo art déco, datado do século 19. Ele foi encaixado sobre a câmara de fogo que já existia e estava emoldurada em mármore nero marquina. Castiçais do século 18 e espelho estilo império completam o clima. Projeto de Inês Capobianco.


Não só a lareira mereceu atenção, mas também a parede que a abriga. Ela recebeu tiras de couro do tipo sola branco, colados à alvenaria. No frontão, mármore travertino romano. A boca de 0,90 x 0,70 m aquece a área de estar de 90 m². Projeto de Fernanda Marques..

 


A lareira pode ser instalada até num cantinho da sala, como neste projeto. O kit a gás é composto de uma espécie de bandeja instalada sobre uma estrutura de tijolos refratários, desenhada pelo decorador paulista Fernando Piva. Na parte superior, o lambri de carvalho arremata a peça. Na base e nos detalhes laterais, usou-se granito preto.


 

 Dois ambientes compartilham esta lareira a lenha, que ganhou um toque especial: o tom forte de amarelo (Metalatex acrílico, da Sherwin Williams, cód. 0612). Projeto de Francisco Cálio.


Este projeto, mais sóbrio, exibe a boca da lareira no formato retangular (40 x 1,60 m), que acompanha bem espaços amplos. A estrutura de alvenaria foi revestida de granito preto, que, inclusive, percorre todo o piso da sala, salvo o detalhe branco, de mármore volakas. Projeto de Francisco Cálio.

 


Se você acha que a fumaça sai pelo cone de inox no alto, se enganou - a peça é mero detalhe. O verdadeiro duto está dentro do caixote de alvenaria revestido de mármore calacata. A placa única da pedra teve de ser cortada para o transporte, mas não se vê a emenda, porque ela está exatamente atrás do trilho que segura a tela corrediça. Projeto de Paula Gambier.


 

 Nesta sala, ela é a estrela principal: a lareira giratória atende os dois ambientes sem complicações. Basta rodar o corpo principal antes de acender a lenha para definir a direção do calor. A idéia é engenhosa: um sistema interno de roldanas faz o tubo menor - preso à base de aço inox - girar dentro de outro, fixo na laje. Projeto de Márcia Domene.

 
 A lareira entre as estantes repletas de livros convida a sentar e ficar. De alvenaria, o modelo pré-fabricado é revestido de madeira laqueada na parte de cima. Projeto de Claudia Haguiara.

 

Uma idéia diferente: velas, em vez de lenha. O concreto aparente pintado esconde o kit pré-fabricado e o duto que chega à alvenaria. Já o painel, também de concreto, fica afastado da parede 15 cm, dando leveza visual e espaço para embutir a iluminação. Projeto de Francisco Barros.
 
 Perfeita para a casa de campo, esta lareira, construída na obra, foi decorada com um tronco de itaúba, que remete às lareiras antigas. Partida em pedaços e assentada com cimento e areia sobre alvenaria, a pedra-ferro usada aqui não recebeu rejunte. Projeto de Alberto Cabral.

 
 Esta elegante sala merecia uma lareira a sua altura: linhas retas e mármores sobrepostos (verde verona e preto belga) compõem este modelo com estrutura pré-fabricada. Projeto de Arthur Casas.

   (Foto: divulgação)
 Suâmi Pedrollo e Simara Deola Mello
Não é uma simples lareira a peça projetada pelas arquitetas Suâmi Pedrollo e Simara Deola Mello para uma casa em Itapema, no litoral de Santa Catarina. A estrutura de mármore travetino romano bruto – mesma pedra que reveste a chaminé – apoia não apenas a lareira, mas também prateleiras para livros e objetos, laqueadas no tom da pedra e com fitas de LED embutidas na parte de baixo. “Nas duas laterais da estante, rente ao piso, existem dois vãos com vidro fixo que trazem luminosidade ao ambiente de forma inusitada”, explica Simara. Para completar o décor aconchegante do espaço, tapete kilim da Oriente-se, poltrona da Saccaro e cesto da Mundo Animal.

  (Foto: divulgação)
 Camila Dias Domingues
Simples e elegante, esta lareira tem como ponto focal o frontão de mármore Thassos de 50 cm de largura. O estar da casa em São Paulo é amplo e com pé-direito alto, o que permitiu que a designer de interiores Camila Dias Domingues criasse um espaço contemporâneo de linhas bem limpas. “Com isso, pude usar peças clássicas para quebrar a simetria e dar um ar mais aconchegante ao ambiente”, explica, referindo-se ao uso das cadeiras da Tania Bulhões. As linhas retas da generosa lareira (1,9 x 1,3 m) dão a base para as aquarelas de Gonçalo Ivo, da Dan Galeria – note que uma delas está desalinhada das demais, garantindo movimento à composição.

   (Foto: divulgação)
 Clarissa Strauss
A cidade de Ribeirão Preto, no interior paulista, é quente. Por isso, o proprietário não via sentido em ter uma lareira dentro da casa, mas imaginou que seria apropriado construir uma na varanda para reunir amigos ao redor do fogo no inverno. A partir desse briefing, a arquiteta Clarissa Strauss instalou a peça pré-fabricada da Construflama no deque contíguo ao estar. Medindo 1,24 x 0,64 m e com revestimento interno de cerâmica refratária, a lareira fica encaixada na parede revestida de tijolos americanos Low Country, importados pela Sama Brasil. Para um acabamento mais sofisticado, a borda é de mármore travertino levigado.

   (Foto: divulgação)
 In House Designers de Interiores
A intenção de mesclar o clássico com o moderno está expressa neste ambiente, projetado pelas arquitetas da In House Designers de Interiores para uma mostra de decoração, que conceberam o espaço, pensando em um apartamento paulistano. A opção foi por uma lareira ecológica da EcoFireplaces, abastecida com biocombustível e emoldurada por um frontão de madeira, da Christie Móveis, com acabamento de laca francesa envelhecida. Essa composição do novo com o antigo abre lugar para a cadeira de balanço da Danish Design e a chaise-longue de antiquário, reformada pela In House com couro da La Novitá. Tapete de pele da Casa Fortaleza e fotos de Giovanna Nucci.

  (Foto: divulgação)
 Diego Revollo
O projeto do apartamento no Pacaembu, em São Paulo, priorizou ambientes com grandes vazios para dar a sensação de se percorrer uma galeria de arte. A fim de garantir essa atmosfera, o arquiteto Diego Revollo escolheu tons neutros e apostou no preto para destacar a lareira pré-fabricada da Largrill. A peça fica encaixada em um painel de madeira com revestimento de laca acetinada preta, da Marcenaria Inovart, que também apoia as prateleiras da estante. Para dar acabamento, a lareira tem uma borda de mármore nero marquina. Acima dela, tela de Amilcar de Castro, da Galeria Espaço Arte, e, sobre a mesa, vaso de cristal do antiquário Ivy e escultura de Ascânio MMM.

   (Foto: divulgação)
 Marta Sá Oliveira
O apartamento na capital paulista é estreito. Por isso, a arquiteta Marta Sá Oliveira criou um living integrado à sala de jantar e à varanda. “Em um dos lados do estar, coloquei este painel de carvalho com a lareira embutida para dar força a essa extremidade”, diz Marta. A peça escolhida foi um modelo a gás (1,20 x 0,40 x 0,50 m), da EcoFireplaces, colocada em uma estrutura retangular de mármore piguês branco. Seu desenho de linhas retas e contemporâneas compõe com o mobiliário bem selecionado: poltrona da Brentwood, revestida com tecido da Missoni Home, banqueta do Empório Beraldin, luminária de piso da Lumini e mesa-bar da Artefacto, sobre a qual descansa o quadro de Duda Rosa, da Arte Aplicada.


   (Foto: divulgação)
 Vera Iachia
Cinco casas de pescadores foram reconstruídas e convertidas em aconchego. Para aproveitar o espírito vernacular no projeto da Herdade da Comporta, em Portugal, Vera Iachia usou materiais locais como os colmos que compõem os telhados e o forro de cana de açúcar da região nas paredes – tudo para dar mais conforto ao ambiente, que abriga a lareira de 1,9 x 1,3 m.

  (Foto: divulgação)
 Mauricio Nobrega
Mauricio Nobrega foi o responsável pela descontração dos ambientes desta casa, em Pedro do Rio, no Rio de Janeiro. Convidou Chicô Gouvêia para projetar a lareira de concreto e, para o living de 60 m2, selecionou o sofá de veludo cotelê e as poltronas da Interni, além de poltronas da Depósito São Martinho. No antiquário Arnaldo Danemberg, garimpou o baú, os bancos tipo pescador, o armário, a escada e o móvel bar.

  (Foto: divulgação)
 Andrea Chicharo
Em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, a arquiteta Andrea Chicharo projetou uma casa rústica e aconchegante com cadeiras da Novo Ambiente e tapetes da Isfahan. A lareira de tijolo de demolição tem 1,60 m de altura e as portas da varanda embutidas, permitindo um olhar para o vale do Brejal.


  (Foto: Edu Girão/divulgação)

Fábio Galeazzo
Neste apartamento, no Itaim, em São Paulo, Fábio Galeazzo ousou ao criar uma lareira oval a gás de 90 cm de diâm., da LCZ, no centro do living, dando boas-vindas aos amigos e familiares da proprietária que adora receber.

  (Foto: Romulo Fialdini/divulgação)


 Ana Maria Vieira Santos
A arquiteta Ana Maria Vieira Santos usou nesta casa, em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, revestimentos rústicos em um projeto inspirado nas casas da Toscana, mas com adaptação para o clima brasileiro. É o caso das pedras moledo selecionadas para compor a parede da lareira com pé-direito de 5,5 m. Na parede do living, tábuas de freijó lavado que revestem toda a parede do living.






terça-feira, 17 de junho de 2014

Cimento Queimado!!


Ele é barato, sustentável, descolado e cada vez mais usado para revestir o chão, as paredes e também móveis de alvenaria. Seja queimado, em tom natural ou tingido, ou exposto na estrutura de concreto, é uma opção prática e cheia de personalidade. Veja ideias de como usar...


Uma boa ideia essa, para quem busca móveis diferenciados, sob medida. O concreto é resistente e tem alta durabilidade. Pode ser facilmente moldado, dando forma a prateleiras, mesas, bancos. A cor e a textura que ele oferece deixam a casa com um ar mais contemporâneo, mais urbano.


Esta estante parece que, além de abrigar objetos, serve como parede entre as grandes aberturas para o jardim.


A mesa do escritório ficou com um dos lados suspenso.


O sofá tem a base de concreto, e o estofado de comprimento menor deixa uma área livre, que serve de mesa lateral, para apoiar o abajur e os livros.


Neste painel, os blocos de concreto formam vasos suspensos. O toque final ficou por conta da tinta roxa: o painel parece de veludo.


As prateleiras foram aplicadas em uma coluna da casa, com acabamento em X, e tem cada faixa pintada de uma cor vibrante.


Nesta cozinha, prateleiras e balcões, todos de concreto. Adorei o conjunto das cadeiras azuis com as banquetas, em tons diferentes. Todas no estilo pé palito.


Nesta outra cozinha, a bancada é de concreto e o fogão ficou envolvido por esta caixa do mesmo material. Os armários, envolvidos por concreto, são feitos do mesmo material da porta.

   
Prateleiras na bancada para guardar os eletrodomésticos.

  
No lavabo, 
bancada de concreto, ao lado do tanque que serve como pia.


Na sala, a bancada ficou suspensa e teve uma curva moldada. O toque final ficou por conta da mangueira de luz.


Para organizar a montanha de discos do DJ Mau Mau, somente uma grande estante de concreto mesmo.


Aqui, o material está presente na comprida mesa do escritório e na volumosa estante.



Os moradores deste sobrado em São Paulo queriam dar cara nova ao lavabo, que era revestido com uma cerâmica verde antiga nas paredes e no piso. A ideia era evitar o quebra-quebra com uma reforma rápida. Por isso, a arquiteta Melissa Haenel achou melhor investir em uma massa pronta de cimento queimado que pudesse ser aplicada diretamente nas cerâmicas de paredes e piso -- inclusive na janela de tijolo de vidro. “Aplicamos uma demão fina do produto, e esperamos secar totalmente. Esta primeira demão funciona como um chapisco. Depois aplicamos mais duas demãos com intervalo de 12 horas entre cada. Finalizamos com um silicone”, explica. Para dar acabamento, a profissional optou por um rodapé de MDF branco com 15 cm. E não foi só isso: o ambiente ficou mais elegância e iluminado alterando a direção dos spots. “Mudamos todos os spots. E direcionamos a iluminação para o quadro/espelho”, conclui. A reforma do ambiente saiu R$ 4.868.

90 Dá-lhe cimento queimado!

  Divulgação

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Jéssyka Prata