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quarta-feira, 4 de junho de 2014

A Árvore Branca!


Prédio francês de 17 andares lembra um pinheiro coberto de neve

Assinado Sou Fujimoto, Nicolas Laisné e Manal Rachdi, prédio intensifica a ligação entre arquitetura e natureza



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As autoridades de Montpellier escolheram o projeto "A Árvore Branca (L'Arbre Blanc) de Sou Fujimoto Architects, Nicolas Laisné Associés e Manal Rachdi Oxo architects como vencedor do concurso "Folie Arquitetônico do século 21". Inspirada na tradicional vida ao ar livre da cidade e nas propriedades eficientes de uma árvore, a torre de uso misto se "alimentará" dos recursos naturais encontrados no local a medida que se ergue à altura de 17 andares e conecta os novos e antigos distritos de Montpellier.








As autoridades de Montpellier escolheram o projeto "A Árvore Branca (L'Arbre Blanc) de Sou Fujimoto Architects, Nicolas Laisné Associés e Manal Rachdi Oxo architects como vencedor do concurso "Folie Arquitetônico do século 21". Inspirada na tradicional vida ao ar livre da cidade e nas propriedades eficientes de uma árvore, a torre de uso misto se "alimentará" dos recursos naturais encontrados no local a medida que se ergue à altura de 17 andares e conecta os novos e antigos distritos de Montpellier. 




Da equipe vencedora: A nova torre multiuso chamada L'Arbre Blanc (A Árvore Branca) é projetada para habitação, um restaurante, uma galeria de arte, escritórios, um bar com uma vista panorâmica e uma área comum. Desde a fase de concepção do projeto, os arquitetos foram fortemente inspirados pela tradição de viver ao ar livre de Montpellier. A torre está estrategicamente localizada entre o centro da cidade e os distritos recém-desenvolvidos de Port Marianne e Odysseum, a meio caminho entre a "velha" e a nova Montpellier. 

Também está situada no cruzamento de várias vias: o Rio Lez, a rodovia e o caminho de pedestres e ciclistas ao longo das margens de Montpellier. O projeto iniciará com o grande gesto de estender um parque paisagístico ao longo do Lez e alongar o comprimento da Christophe Colomb Place. Tanto as curvas da face leste ao longo da borda quanto as do lado ocidental do Lez são abauladas para criar a perspectiva mais ampla possível. A curvatura serve a dois propósitos porque essa parte da fachada oferece a melhor exposição e melhores vistas, mas não bloqueia a vista para as residências vizinhas. 



O edifício foi situado de modo a fundir-se e ao mesmo tempo diferir-se de seu ambiente circundante, adicionando à ele apenas um toque especial. Arqueado como um par de asas, abraçando os contornos do rio Lez até a Avenida Pompignane, a Arbre Blanc foi projetada como uma forma natural, esculpida ao longo do tempo pela água ou pelo vento. Ele imita perfeitamente uma árvore ao remodelar-se para crescer em seu ambiente e ainda, simultaneamente, melhorá-o oferecendo a tão necessária sombra . 
Apesar do nome "árvore branca", isso não significa que ela seja uma torre de marfim. Como uma batida integrante da canção urbana, o edifício está destinado a ser uma construção pública de muitos andares feita para cada alma de Montpellier. Ele irá estender seus membros a todos os cidadãos e visitantes, através do restaurante no térreo e da galeria de arte na cobertura que também servirá como mirante. Esse acesso público fará com que a torre se torne muito mais atraente como uma fonte de orgulho para os moradores de Montpellier e um local de interesse para os turistas. 



Além de todas as pessoas, o edifício é também inevitável para os seus habitantes, assim, um espaço comum foi adicionado à área pública onde todos os co-proprietários de qualquer andar poderão ter um visão panorâmica particular. Os espaços nos interiores do apartamentos não conhecem a diferença entre o dentro e fora - você está livre para mover-se através deles instintivamente. As varandas são proporcionais para lhe fazer gravitar em torno do exterior, como folhas desdobrando-se para absorver a luz solar quente e nutritiva. 




Ao invés de um apartamento interessante, os futuros moradores irão encontrar um espaço versátil. Cada residente vai selecionar uma configuração (em direção ao oeste de três quartos, ao sudeste de dois quartos, etc) e uma planta a partir de uma lista dos possíveis layouts. 
Os arquitetos procuraram incentivar arquitetura de livre escolha, o que eles vêem como tendência para a habitação, onde todo mundo começa com uma "residência suporte" quando compram seu apartamento e não se limitam aos artigos manufaturados, layouts regimentados e espaços inflexíveis. Em vez disso, são dadas possibilidades e espaços interiores modulares que podem ser escolhidos a partir de um catálogo de recursos opcionais e de plantas. 


Assim como uma árvore, a torre irá se alimentar dos recursos naturais disponíveis localmente para reduzir drasticamente a energia que necessita. Ela irá elaborar estratégias passivas para oferecer conforto térmico, bem como controlar os impactos ambientais e diminuir as emissões. Um processo dialético ainda não convencional irá passivamente resfriar as unidades com lareiras solares. 

Arbre Blanc é o mais alto "Folie" no arsenal arquitetônico de Montpellier e procura tornar-se o ponto focal da cidade, um marco que serve como um farol ou estrela-guia durante a noite em meio ao skyline do urbanismo local. 

Uma perspectiva exclusiva sobre a área circundante, um presente para todos os residentes e visitantes da cidade. Um ponto de partida de onde os ramos saem para fora e seus olhos podem absorver tudo: Silhuetas do relevo, o mar aberto, a vista para as terras distantes e para o rico património histórico de Montpellier. Erguido em uma localização central para a cidade, o Arbre Blanc é o próprio símbolo do Mediterrâneo, que tem sido sempre uma encruzilhada, um ponto de encontro entre a Europa, África e Ásia. 



Competição: La Folie architecturale de Richter
Premio: Primeiro Lugar
Nome Do Projeto: L’Arbre Blanc (A Árvore Branca)
Arquitetos: Sou Fujimoto Architects, Nicolas Laisné Associés, Manal Rachdi Oxo architects
Localização: Montpellier, França
Arquitetos Responsáveis Do Sou Fujimoto Architects : Sou Fujimoto, Marie de France
Arquitetos Responsáveis Do Nicolas Laisné Associés : Nicolas Laisné, Dimitri Roussel, Lucile Nicosia
Arquitetos Responsáveis Do Manal Rachdi Oxo : Manal Rachdi, Vincent Imfeld
Desenvolvimento: Promeo Patrimoine Gilbert Ganivenq, Cyrill Meynadier Evolis Promotion Francis Lamazère, Alain Gillet Surface
Engenheiro Estrutural: Andre Verdier
Engenheiro Ambiental: Frank Boutte Consultants
Paisagista: Bassinet Turquin Paysage
Projeto Iluminotécnico: Odile Soudant
Fiscalização: SOCOTEC, Casso & Associes
Imagens: RSI studio, Manal Rachdi OXO architectes, Nicolas Laisné Associés
Área: 10225.0 m²
Fotografias: RSI-studio



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